Holofote
Yan celebra fase especial e destaca: “A maior vitória da minha carreira foi gravar com o Sorriso Maroto”
Destaque da nova geração do pagode, o cantor Yan vive um dos momentos mais marcantes de sua trajetória musical. Com apenas cinco anos de carreira, o artista carioca está colhendo os frutos do sucesso da regravação de “Fica com Deus”, clássico do grupo Sorriso Maroto — que acabou se transformando em um verdadeiro divisor de águas em sua vida.
“Fica com Deus mudou a minha vida, apesar de não ter sido a primeira música a tocar aqui na FM O Dia. Foi a canção que levou o meu som pro Brasil. Me fez deixar de ser o Yan do Rio de Janeiro e me tornou o Yan do país todo”, conta.
A música, originalmente composta por Bruno Cardoso e Sérgio Jr, ganhou nova roupagem na voz de Yan e conquistou o público de forma surpreendente — inclusive os próprios integrantes do Sorriso Maroto, que acabaram participando da nova versão em um feat dos sonhos para o cantor.
“A maior vitória da minha carreira, sem dúvidas, foi ter gravado com o Sorriso. Eles fizeram parte da minha vida inteira. Eu sou pagodeiro por causa do Sorriso Maroto. Tô até pensando em tatuar isso, e olha que eu nem tenho tatuagem”, brinca Yan.
Com um discurso repleto de gratidão, o cantor também faz questão de exaltar o apoio que recebeu de artistas consagrados do cenário:
“Ao contrário do que muitos dizem, eu sempre fui muito ajudado por artistas maiores do que eu. Sorriso, Vitinho, Ferrugem, Gamadinho… todos me estenderam a mão. Se não fosse por essa galera, eu não teria chegado até aqui.”
Vivendo o que considera ser o momento mais sólido de sua carreira, Yan se mostra otimista com o futuro.
“Comecei em 2020, e apesar de ser pouco tempo, sinto que esse é o melhor momento da minha carreira até agora. Acredito que tô no caminho certo pra ter uma carreira longa e forte.”
Além da trajetória solo, Yan também é parte fundamental do projeto “Os Caras da Rua”, que reúne vozes da nova geração do pagode em apresentações conjuntas e vem conquistando fãs por onde passa.
“Unir a galera que tava tocando nos pagodes e colocar todo mundo pra cantar junto foi uma ideia diferente e muito legal. Onde a gente vai, o público pede as músicas do projeto. É muito importante pra mim.”
E sobre o movimento atual no gênero, Yan não esconde o orgulho de fazer parte:
“Eu me sinto muito honrado de estar nessa geração tão talentosa. Só tem gente boa compondo, cantando e subindo no palco. Vou continuar trabalhando pra nunca sair desse time que tá fazendo o pagode crescer no Brasil.”
